Ele estampa orgulhoso no peito uma medalha de bronze conquistada nas Olimpíadas Brasileiras de Física (eu fico orgulhoso com muito menos), e acredita que seu trabalho pode mudar o mundo. Hoje, Rafael me deu uma lição que eu não esperava aprender em uma “pauta chata” do plantão. “Sei que é um sonho difícil, algo inusitado, mas a gente tem que sonhar alto, e correr atrás dos nossos sonhos”, disse ele.
Você, amigo leitor, vai dizer que essas palavras podem ser lidas em qualquer livro de auto-ajuda, ou em palestras de motivação. E é verdade. Mas nesse caso a lição não é apenas um discurso vazio pra vender livros/credibilidade. Vi nos olhos do menino que ele realmente acredita nisso, e que vai lutar por seu sonho até o fim. Ah, quando conquistou a medalha ele tinha só quinze anos, e ainda cursava a nona série do ensino fundamental.
Parabéns, Rafael
Cara, eu só posso ser uma pessoa de sorte mesmo. Até hoje, alcancei meus objetivos acadêmicos e profissionais sem muito esforço, daquele jeito meio sem querer, saca?
Eu admiro muito e gostaria muito mesmo de ter essa determinação presente nos grandes vencedores. Até estou tentando me concentrar nisso, já ciente de que é essa falta de dedicação e força de vontade que não me impede de sair dessa condição mediana…
É verdade! Ele é meu primo!!!